domingo, 11 de janeiro de 2009

Oblivion

Esquecimento. Até que ponto temos que superestimá-lo?

Não adianta, não é como apertar um botão de on/off. Isso não existe, e atire a primeira pedra quem realmente já conseguiu fazer essa teoria funcionar. Não dá pra negar um fato. Não dá pra ignorar uma realidade. Se a vida fosse como um arquivo de computador, onde a gente pode apertar o 'delete' any time we want... it would be too easy. Não haveria sofrimento. Não haveria tristeza. Nem guerras existiriam!

Tem que ter um equilíbrio. E é justamente por isso que essa tese é uma utopia. Se um ser humano de fato conseguisse apagar qualquer episódio desnecessário de sua vida, qual seria o sentido de viver um dia após o outro e ter o que contar no final de tudo? Seria tudo tão vazio... páginas em branco de um livro sem final.

Não é assim, as coisas não somem de um dia pro outro só pela força de um pensamento. Sim, existem coisas maiores e mais poderosas do que a nossa própria energia e luta interna... e que como eu disse alguns posts atrás, não adianta tirar o escudo da capa e se proteger como se um concreto fosse suficiente para se livrar de batalhas internas. É como se empurrasse pra debaixo do tapete... a gente não enxerga, mas está sempre lá. E um dia, qualquer dia, volta pra nos mostrar que somos fracos diante de tantos mistérios maiores do que podemos imaginar.

2 comentários:

Laís disse...

owww, até agora o que mais gostei.
O mais verdadeiro ...
Pois é sempre te falo, a gente esquece, o tempo e blá blá, mas na real msm, é dificil, ñ da pra apagar pronto passou.
Mas escrever ajuda, e viver ajuda, e me ver ajuda tmb, to com maior sdd e nem te vi esse ano ainda kkkk.

Beijos Juh

|| Carol || disse...

Hmm... esquecimento. Nem sequer consigo acreditar nessa palavra, acredito que td o que passa com a gente faz parte da nossa historia. Bom ou ruim, faz parte e ponto. Não há como evitar o sofrimento, assim como não podemos evitar a alegria, né? Acho que apagar, esquecer é mais do que utópico, não deveriamos nem sequer tentar. Deviamos "entender".

Saudades, lindona.
Carol