quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

"Não há satisfação em enforcar um homem que não faz objeção a isso." (George Bernard Shaw)

E sim, é fato. Que graça há?
Mas ao mesmo tempo, de que adianta ele lutar contra algo que é certo, que é inevitável, que ninguém pode alterar? Mais um paradoxo.

É uma briga eterna até que o fatal aconteça realmente. Afinal, não é de qualquer coisa que estamos falando, é da vida de alguém. Como alguém se submete ao fim sem lutar? Como alguém pode ter tanta certeza que a vida não vale? Como alguém pode ter tanta certeza de que um fato é definitivamente inalterável? Como alguém pode ter tanta certeza que é o fim sem debater suas próprias razões e princípios?

Que a rotina e a sobrevivência já é uma batalha, eu entendo. Mas e quando ela é posta em questão? Você cede, de graça? Sem ao menos lutar pelo seu certo? Outro fato é que a vida realmente dá voltas. Hoje nós julgamos o que podemos ser julgados amanhã. Como também é impossível - e nem um pouco digno - cuspir no prato onde já comemos.

Eu não sei se coloquei algum sentido nesses parágrafos... o lance todo aqui é aquele tal do conformismo. Até que ponto temos que nos conformar? Até que ponto temos que nos estabelecer definitivamente contra algo que nem sabemos realmente se é fato? Certas coisas, incontrolavelmente, estão fora do nosso alcance. E por mais que você tire seu escudo e sua espada de dentro da capa, o tempo acaba mostrando que não é bem assim.

2 comentários:

Sirius disse...

As coisas continuarão fora do alcance de quem pensa assim
E o conformista já perdeu antes mesmo de lutar, mas só na cabeça dele
Seu foco determina sua realidade. Pense nisso.
Beijos!

. disse...

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